" Em "Menos de um segundo" percebo que "Sem você" me sinto preso numa "Roda Gigante" perdido numa "Casa de Espelhos" esperando por seu "Amor Sincero" para aliviar minhas "Dores do silêncio" mas "Logo após o temporal" sinto que Deus esteve ao meu lado todo esse tempo desde meus "Velhos Outonos" e sua imensa fidelidade me leva "Além do meu jardim" seguindo "Uma trilha sem dor". Subo bem "Do alto da pedra" e vejo toda obra de suas mãos, das mais proximas até "Longe Demais", vejo coisas que me trazem ótimas "Lembranças" dos meus pais, amigos e da minha "Linda Menina". Mesmo cansado e com os "Passos lentos" sinto sua presença "No meu coração" e com a "Chuva ao fim da tarde" procuro descansar um pouco mais, mas "Enquanto o sono não vem", eu estou aqui e "Te louvo em verdade" e com um violão na mãos escrevo "Apenas uma canção de amor". Na "Mesma brisa" sei que posso "Estar com você" todos os dias. Meu Deus "Obrigado por estar aqui" "
BLOG DO FÃ CLUBE OFICIAL ROSA DE SARON SERGIPE
Páginas
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
TRANSFORMAÇÃO DE GUILHERME DE SÁ
Bom Galera tentei baixar o video mas nao conseguir...
Mas é so clicar ai no link...
Vai direcina-los para youtube
http://www.youtube.com/watch?v=UBb1g6o5pj0
Mas é so clicar ai no link...
Vai direcina-los para youtube
http://www.youtube.com/watch?v=UBb1g6o5pj0
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Sobre as Camisas do Fã Clube
O tipo de impressão para esse tipo de camisa, a sublimação, é dificil e nem todas as casas de silk fazem. O Diógenes só encontrou um cara que faz. É necessário que eles criem uma forma e tal, portanto, só é confeccionada a partir de 20 peças, (ou seja, nós não podemos fazer 5 peças de um modelo, 3 de outro, 5 de outro e etc..) Se for pra fazer os 3 modelos, tem que ser 20 peças de cada modelo. Dessa forma, é preciso que se escolha UM MODELO PRINCIPAL ( no caso, 20 pessoas já querem fazer a camisa, mas não dá pra fazer os 3 modelos porque tem que ter 20 pessoas para cada modelo e a gente não quer esperar mais, então a gente faz nossas camisas do modelo principal). Então, mandem seus comentários, na caixa de recado, por email, dizendo: eu prefiro modelo tal ( I, II ou III) nós anotaremos e a preferência da maioria será eleito o modelo principal. Eu faria uma enquete aqui, mas os votos seriam anônimos e eu quero saber QUEM, de fato, preferiu O QUÊ.Devido a dificuldade de encontrar quem faça esse modelo de impressão, quantidade e etc..., ainda estamos em fase de pesquisa e planejamento, mas, para adiantar o lance, vão nos enviando suas preferências.
ATENÇÃO! Essa escolha é para definir o modelo principal. Nós daremos inicio aos pedidos apenas após definição desse modelo e o acerto final quanto ao custo individual que será ajustado junto ao cara do silk brevemente.
OUTRA COISA! Se a gente for confeccionar a camisa a partir de um modelo só, tem que ter de, no mínimo, 20 pessoas interessadas em diante. Não tem limite máximo. A partir de 20 camisas, todos que quiserem vão poder comprar. Lembrando: cada modelo precisa que no mínimo 20 pessoas queiram comprar esse modelo para que ele possa ser confeccionado.
MAIS AINDA! Todos os 3 modelos são oficiais. Se , milagrosamente, você encontrar uma casa de silk que faça sublimação individualmente, ou em menores quantidades, você terá toda liberdade para fazer sua camisa, é só solicitar o modelo, que lhe enviaremos. E pelo amor de Deus!!! Nos informe onde você conseguiu essa proeza, que seguiremos os seus passos.
Mais alguma dúvida, contate-nos.
DIÓGENES ZURC
CIBELE DE CARVALHO
VANDSON (J'V'M)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Boa semana!!
Galera, lembrando que esse blog é para noticias e afins relacionados a nós, fãs do Estado de Sergipe. Para saber das novidades Relativas ao dia-a-dia da Banda que despontam nesse começo lindo de semana, não deixem de visitar o Site Oficial, o Twitter, My Space, Orkut e etc.
Todos os links estão a disposição de vocês no lado esquerdo da tela.
Abraços rosarianos.
E boa semana a todos!!!
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Nosso Selo.
Galera, vamos todos dá os parabéns ao administrador Vandson ( J´V´M) pela confecção do nosso SELO OFICIAL, que diga-se de passagem, está lindo!!!! Ele mandou muito bem design.
VANDSON, PARABÉNS E OBRIGADO!!!!
PS: Vou enviar o selo por email para todos os membros que me forneceram seus endereços. Se vc é membro e não recebeu, certamente não me enviou seu email junto dos dados que solicitei. Caso deseje, é só me enviar.
PS: Vou enviar o selo por email para todos os membros que me forneceram seus endereços. Se vc é membro e não recebeu, certamente não me enviou seu email junto dos dados que solicitei. Caso deseje, é só me enviar.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Guilherme de Sá- HISTÓRIA
A História que você não conhecia...
Guilherme de Sá
Sou filho de mãe solteira.
E meu testemunho se baseia na história de um cara que, sempre esperou um Pai. Me lembro até hoje, quando tinha uns 7 ou oito anos, minha mãe saía com as amigas e eu sempre perguntava:
E aí mãe já me arranjou um pai? Era sempre assim que acontecia.
Morei boa parte da infância com meus avós, minha mãe trabalhava muito e acabei morando no sítio com eles.
Vou contar a história do único pai que tive; Meu avô.
Seu nome era Nelson (nome que está inserido nos 3° cd`s do Rosa que participei). Trabalhava muito, ele e mais 1 irmão fundaram a Viação Limeirense, hoje riquíssima, começaram com oito peruas.
O negócio prosperou bastante, tudo ia bem até que um dia, o irmão dele fez um contrato falso e levou meu avô a vender sua parte por mixaria.
Com esse dinheiro meu avô comprou um bar, nesse bar ele aprendeu a beber, e beber muito.
Virou alcólatra daqueles violentos,era um amor de pessoa, mas virava outro quando bebia.
Fechou o bar e foi morar no sítio, onde morei lá por um tempo.
Presenciei muita coisa ruim, mas foi um grande pai para mim.
Eu era o seu xodó. Interessante que, quando minha mãe apareceu grávida, ele me repudiou totalmente, mas o tempo foi passando e quando ela virava as costas pra ir trabalhar ele ia direto pro berço...
O tempo passou e minha mãe finalmente arranjou um “pai” pra mim.
Casaram-se no civil e após isso me mudei para Cosmópolis, onde ele morava.
No começo até que foi tranqüilo, mas tão cedo minha vida desmorou.
Eu já tinha 11 anos. O garoto que morava no sítio foi pra cidade e acabou sendo literalmente o “nerd” da turma.
Comecei a criar minha personalidade nesse ambiente e nesse meio começaram minhas primeiras surras.
Sempre por motivos ridículos, geralmente nota baixa, se eu tirava um “D” (nota, não média) eu apanhava.
Você não tem noção do que é apanhar de um padrasto, ainda mais da forma que eu apanhava. Sempre com cinto, deitado de bruços, nas pernas e acima de 40 cintadas.
Ele contava e fazia eu contar junto.Batia muito forte.
Após a surra me fazia vestir um short curto e ir pra educação física marcado pra todo mundo ver.
Minha mãe tinha medo de contar pro meu avô porque a relação deles era desagradável, com isso me distanciei do meu avô.
Até que ele fez seu aniversário de numero 62, se entupiu de comer bolo e o nível de açúcar no sangue subiu muito.
Foi internado, caiu na rede pública e voltou muito mal.
A última lembrança que tenho dele é horrível.
Ele estava na cama, com uma sonda. Minha avó subiu para a cidade para falar com um médico e me deixou encarregado de dar sopa pra ele.
A casa era muito grande e as vezes eu tinha medo de ficar sozinho nela, então fui dar a sopa (com medo) dei um pouco pra ele, foi quando ele urinou (pela sonda). Eu senti medo e sem terminar a sopa, sai do quarto (ele estava consciente) e depois disso fui pra casa.
Logo após isso ele foi internado, ficou 11 dias na Unicamp e faleceu.
Assim termina a história do único homem que me tratou como um verdadeiro filho. Que batalhou, foi vítima, se perdeu e no seu leito de morte chamou o irmão que nunca havia perdoado, e enfim, perdoou.
Nem entendi o que havia acontecido, eu tinha apenas 12 anos. Só comecei a entender o que meu avô significara pra mim 6 anos depois, mas essa é outra fase da minha vida, vida seguiu seu rumo.
Aí situação em casa piorou ainda mais. O meu padrasto entre uma surra e outra inventou de me bater com galho de uma Jabuticabeira que tinha no quintal de casa.
Claro que me fazia: escolher qual galho, retirar as folhas e untar com óleo. Só depois executava o que ele chamava de “ofício”. Minha mãe sempre dizia que ele via meu pai na minha figura e isso o deixava enciumado.
Se ela tentasse impedir, tomava o dela também.
Todos os dias era obrigado a estudar das 13:30 às 22 horas, não importa o que houvesse, eu deveria ficar olhando pro caderno. Isso durou minha sexta série inteira.
Me tornei um adolescente totalmente tímido.
Sem pai (o verdadeiro não me procurava), e sem respeito na escola. Ora, você sabe que um beijo é tudo na vida de um menino de 13, 14 anos. Sendo que quase todos meus amigos já tinham tido algo, eu ficava viajando com o seriado “Anos Incríveis”, aquilo era minha vida, eu queria ser o Kevin Arnold e o que eu mais queira era ter uma Winnie Cooper como namorada e um Paul como amigo.
Mas nada disso acontecia. Os amigos que tive tinham 5 anos a menos que eu.
O resto me ridicularizava. Nesse tempo da minha vida, com 13 à 14 anos, eu comecei a furtar coisas. Em casa a gente chegou a passar necessidade por um tempo.
E eu encontrei no roubo a solução (lamentável). E gastava tudo em Fliperama... Fui pego várias vezes.
A vez que mais marcou foi quando eu entrei na salinha de serventes da escola (eu entrava direto pq lá ficavam as coisas que as pessoas esqueciam) e fucei numa bolsa e roubei o salário inteiro de uma faxineira.
Descobriram, apanhei (da minha mãe, porque se meu padrasto soubesse eu iria fritar), aprendi e fui parando.
Mas ainda sobrava a lembrança: Eu era um nada.
Na época eu tinha dentes muito tortos, aparelho dental era muito caro. E com toda minha “moral” perante os “amigos”, sem a aparência ajudar muito, eu comecei a ir para a casa da minha avó Lúcia (esposa do avô Nelson), porque queria escapar do Eliseu (meu padrasto).
Eles já tinham tido meu irmão Nicholas há 3 anos e eu já havia caído um pouco no esquecimento.
É normal quando se tem um filho novo, ele precisa de cuidados e tudo mais. Comecei a ser um pouco ouvido, frenquentei por muito tempo o grupo de jovens JUCA em Artur Nogueira, de lá saiu a minha primeira banda, o Hohenzollern. (embora eu cantasse desde o 10 anos na Matriz de Cosmópolis) Isso foi tudo! Agradecia a Deus todos os dias pela banda. Assim chamei um pouco a atenção da galera da minha classe, não existia muitas bandas na época e acabei sendo respeitado. Foi uma revolução...
O tempo foi passando, as surras foram diminuindo, o respeito foi crescendo (muito aos poucos), aconteceu o 1º beijo...
E continuava sem pai...
Já tinha 16 anos, bastante afastado da igreja, já havia freqüentado uns 8 retiros e nada, comecei a andar com uma galera da pesada. Virei fã de Metal, descobri o Iron Maiden.
Mas não me envolvi nem com bebidas nem com drogas porque tinha medo do meu padrasto. Muito menos com cigarro, eu morria de nojo, os dois em casa fumavam muito (minha mãe parou há muito tempo).
Eu aprendi a tocar violão. Esse foi o marco da música na vida.
Tanto que repeti de ano na escola de tanto pular o muro pra ficar arranhando as cordas (estava no 1º ano do 2º colegial).
Costumo dizer que esse foi o único ano que eu realmente aprendi algo com a escola, o ano que eu bombei. (que não sirva de exemplo, porque não é). Nunca fui bom aluno. Por incrível que pareça eu não apanhei. Eu já estava mais velho e acho que ele já estava bastante satisfeito. Me mudei para casa da minha avó no ano seguinte: 1997.
Comecei a cantar num grupo de oração de bairro, e lá havia uma pregadora muito boa.
Era uma mulher de Campinas, seu nome é Darci.
Ela foi um anjo para mim em todos os sentidos. Foi ela quem me levou para o retiro que me converti e FOI ELA quem levou minha fita de inscrição para o Rosa. Coincidentemente (ou providentemente) ela é tia do Eduardo Faro.
Ela é a grande responsável por eu estar onde estou. Claro que pulei uma grande parte da história, pois a entrada no Rosa foi em 2001.
Comecei uma obra maravilhosa com uma comunidade de jovens (Profetas do Amor) e que realmente me sentia realizado.
Uma curiosidade:
Eu me converti porque não fui suficientemente capaz de beijar uma menina que estava muito a fim de mim.
Meu primo foi e pegou meu lugar.
Isso foi o estopim.
Duas horas depois houve uma Efusão no Espírito e comecei chorar feito louco. Me converti e meu primo se converteu com minhas lágrimas.
O ano era 1998, final de outubro e eu já tinha 17 anos.
Tudo ia ótimo, até que um dia recebi uma ligação: Era meu pai verdadeiro, querendo me conhecer.
Foi o dia mais feliz da minha vida.
Passamos um mês muito, muito bom. Ponto.
Porque, no dia do meu aniversário ele não me ligou, antes do Natal não me ligou. Então no Reveillon, dia 1º de Janeiro de 1999 foi o último dia que eu vi ele e minhas irmãs. Eu fui renegado de novo, agora pelo meu próprio pai.
Isso doeu muito, muito.
Voltei pra Cosmópolis, minha mãe havia descido para a praia. E eu fiquei numa praça, estagnado, imóvel, até as 5 da manhã...
Eu não acreditava naquilo.
Foi o pior dia da minha vida e eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. Após isso, tentei falar com ele muitas vezes, mas nunca mais consegui. Com Deus ao meu lado (se Deus é por nós...) dei a volta por cima.
Fui muito bem sucedido em tudo.
No namoro, no trabalho, na comunidade, na família, em tudo...
E entrei no grande propósito da minha vida, o Rosa de Saron.
A partir daí a maioria conhece. Hoje, minha mãe se separou do Eliseu.
Ele virara alcólatra e havia se tornado violento com ela e com meu irmão, e ela repleta de razão, se cansou.
Hoje, meu pai, Rogério, que quase morreu de infarto há 3 anos atrás, recebeu uma intimação da justiça.
Vai ter que fazer DNA.
Eu esperei com a maior das calmas a tempestade toda acabar e agora enfim, eu processo ele, não com ódio ou raiva, muito menos vingança, mas sabendo que existe uma justiça e eu faço questão que ele saiba que o filho que ele está perdendo é legitimamente dele.
Moral da história: Se minha mãe sequer pensasse em aborto (pq não pensou) eu não existiria.
Já que eu existo, então essa é minha história:
Eu tive tudo nessa vida para ser um marginal, um alcoólatra, no mínimo um cara depressivo..
Mas é como diz a música: Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai.
E eu cantei isso por anos. E a grande lógica: Foi provado por A + B e eu demorei muito pra entender.
Deus é o grande, imenso e presente, Pai da minha vida
FONTE: COMUNIDADE DO ORKUT NAÇAO ROSARIANA
TOPICO: HISTORIA DO GUILHERME DE SÁ
Guilherme de Sá
Sou filho de mãe solteira.
E meu testemunho se baseia na história de um cara que, sempre esperou um Pai. Me lembro até hoje, quando tinha uns 7 ou oito anos, minha mãe saía com as amigas e eu sempre perguntava:
E aí mãe já me arranjou um pai? Era sempre assim que acontecia.
Morei boa parte da infância com meus avós, minha mãe trabalhava muito e acabei morando no sítio com eles.
Vou contar a história do único pai que tive; Meu avô.
Seu nome era Nelson (nome que está inserido nos 3° cd`s do Rosa que participei). Trabalhava muito, ele e mais 1 irmão fundaram a Viação Limeirense, hoje riquíssima, começaram com oito peruas.
O negócio prosperou bastante, tudo ia bem até que um dia, o irmão dele fez um contrato falso e levou meu avô a vender sua parte por mixaria.
Com esse dinheiro meu avô comprou um bar, nesse bar ele aprendeu a beber, e beber muito.
Virou alcólatra daqueles violentos,era um amor de pessoa, mas virava outro quando bebia.
Fechou o bar e foi morar no sítio, onde morei lá por um tempo.
Presenciei muita coisa ruim, mas foi um grande pai para mim.
Eu era o seu xodó. Interessante que, quando minha mãe apareceu grávida, ele me repudiou totalmente, mas o tempo foi passando e quando ela virava as costas pra ir trabalhar ele ia direto pro berço...
O tempo passou e minha mãe finalmente arranjou um “pai” pra mim.
Casaram-se no civil e após isso me mudei para Cosmópolis, onde ele morava.
No começo até que foi tranqüilo, mas tão cedo minha vida desmorou.
Eu já tinha 11 anos. O garoto que morava no sítio foi pra cidade e acabou sendo literalmente o “nerd” da turma.
Comecei a criar minha personalidade nesse ambiente e nesse meio começaram minhas primeiras surras.
Sempre por motivos ridículos, geralmente nota baixa, se eu tirava um “D” (nota, não média) eu apanhava.
Você não tem noção do que é apanhar de um padrasto, ainda mais da forma que eu apanhava. Sempre com cinto, deitado de bruços, nas pernas e acima de 40 cintadas.
Ele contava e fazia eu contar junto.Batia muito forte.
Após a surra me fazia vestir um short curto e ir pra educação física marcado pra todo mundo ver.
Minha mãe tinha medo de contar pro meu avô porque a relação deles era desagradável, com isso me distanciei do meu avô.
Até que ele fez seu aniversário de numero 62, se entupiu de comer bolo e o nível de açúcar no sangue subiu muito.
Foi internado, caiu na rede pública e voltou muito mal.
A última lembrança que tenho dele é horrível.
Ele estava na cama, com uma sonda. Minha avó subiu para a cidade para falar com um médico e me deixou encarregado de dar sopa pra ele.
A casa era muito grande e as vezes eu tinha medo de ficar sozinho nela, então fui dar a sopa (com medo) dei um pouco pra ele, foi quando ele urinou (pela sonda). Eu senti medo e sem terminar a sopa, sai do quarto (ele estava consciente) e depois disso fui pra casa.
Logo após isso ele foi internado, ficou 11 dias na Unicamp e faleceu.
Assim termina a história do único homem que me tratou como um verdadeiro filho. Que batalhou, foi vítima, se perdeu e no seu leito de morte chamou o irmão que nunca havia perdoado, e enfim, perdoou.
Nem entendi o que havia acontecido, eu tinha apenas 12 anos. Só comecei a entender o que meu avô significara pra mim 6 anos depois, mas essa é outra fase da minha vida, vida seguiu seu rumo.
Aí situação em casa piorou ainda mais. O meu padrasto entre uma surra e outra inventou de me bater com galho de uma Jabuticabeira que tinha no quintal de casa.
Claro que me fazia: escolher qual galho, retirar as folhas e untar com óleo. Só depois executava o que ele chamava de “ofício”. Minha mãe sempre dizia que ele via meu pai na minha figura e isso o deixava enciumado.
Se ela tentasse impedir, tomava o dela também.
Todos os dias era obrigado a estudar das 13:30 às 22 horas, não importa o que houvesse, eu deveria ficar olhando pro caderno. Isso durou minha sexta série inteira.
Me tornei um adolescente totalmente tímido.
Sem pai (o verdadeiro não me procurava), e sem respeito na escola. Ora, você sabe que um beijo é tudo na vida de um menino de 13, 14 anos. Sendo que quase todos meus amigos já tinham tido algo, eu ficava viajando com o seriado “Anos Incríveis”, aquilo era minha vida, eu queria ser o Kevin Arnold e o que eu mais queira era ter uma Winnie Cooper como namorada e um Paul como amigo.
Mas nada disso acontecia. Os amigos que tive tinham 5 anos a menos que eu.
O resto me ridicularizava. Nesse tempo da minha vida, com 13 à 14 anos, eu comecei a furtar coisas. Em casa a gente chegou a passar necessidade por um tempo.
E eu encontrei no roubo a solução (lamentável). E gastava tudo em Fliperama... Fui pego várias vezes.
A vez que mais marcou foi quando eu entrei na salinha de serventes da escola (eu entrava direto pq lá ficavam as coisas que as pessoas esqueciam) e fucei numa bolsa e roubei o salário inteiro de uma faxineira.
Descobriram, apanhei (da minha mãe, porque se meu padrasto soubesse eu iria fritar), aprendi e fui parando.
Mas ainda sobrava a lembrança: Eu era um nada.
Na época eu tinha dentes muito tortos, aparelho dental era muito caro. E com toda minha “moral” perante os “amigos”, sem a aparência ajudar muito, eu comecei a ir para a casa da minha avó Lúcia (esposa do avô Nelson), porque queria escapar do Eliseu (meu padrasto).
Eles já tinham tido meu irmão Nicholas há 3 anos e eu já havia caído um pouco no esquecimento.
É normal quando se tem um filho novo, ele precisa de cuidados e tudo mais. Comecei a ser um pouco ouvido, frenquentei por muito tempo o grupo de jovens JUCA em Artur Nogueira, de lá saiu a minha primeira banda, o Hohenzollern. (embora eu cantasse desde o 10 anos na Matriz de Cosmópolis) Isso foi tudo! Agradecia a Deus todos os dias pela banda. Assim chamei um pouco a atenção da galera da minha classe, não existia muitas bandas na época e acabei sendo respeitado. Foi uma revolução...
O tempo foi passando, as surras foram diminuindo, o respeito foi crescendo (muito aos poucos), aconteceu o 1º beijo...
E continuava sem pai...
Já tinha 16 anos, bastante afastado da igreja, já havia freqüentado uns 8 retiros e nada, comecei a andar com uma galera da pesada. Virei fã de Metal, descobri o Iron Maiden.
Mas não me envolvi nem com bebidas nem com drogas porque tinha medo do meu padrasto. Muito menos com cigarro, eu morria de nojo, os dois em casa fumavam muito (minha mãe parou há muito tempo).
Eu aprendi a tocar violão. Esse foi o marco da música na vida.
Tanto que repeti de ano na escola de tanto pular o muro pra ficar arranhando as cordas (estava no 1º ano do 2º colegial).
Costumo dizer que esse foi o único ano que eu realmente aprendi algo com a escola, o ano que eu bombei. (que não sirva de exemplo, porque não é). Nunca fui bom aluno. Por incrível que pareça eu não apanhei. Eu já estava mais velho e acho que ele já estava bastante satisfeito. Me mudei para casa da minha avó no ano seguinte: 1997.
Comecei a cantar num grupo de oração de bairro, e lá havia uma pregadora muito boa.
Era uma mulher de Campinas, seu nome é Darci.
Ela foi um anjo para mim em todos os sentidos. Foi ela quem me levou para o retiro que me converti e FOI ELA quem levou minha fita de inscrição para o Rosa. Coincidentemente (ou providentemente) ela é tia do Eduardo Faro.
Ela é a grande responsável por eu estar onde estou. Claro que pulei uma grande parte da história, pois a entrada no Rosa foi em 2001.
Comecei uma obra maravilhosa com uma comunidade de jovens (Profetas do Amor) e que realmente me sentia realizado.
Uma curiosidade:
Eu me converti porque não fui suficientemente capaz de beijar uma menina que estava muito a fim de mim.
Meu primo foi e pegou meu lugar.
Isso foi o estopim.
Duas horas depois houve uma Efusão no Espírito e comecei chorar feito louco. Me converti e meu primo se converteu com minhas lágrimas.
O ano era 1998, final de outubro e eu já tinha 17 anos.
Tudo ia ótimo, até que um dia recebi uma ligação: Era meu pai verdadeiro, querendo me conhecer.
Foi o dia mais feliz da minha vida.
Passamos um mês muito, muito bom. Ponto.
Porque, no dia do meu aniversário ele não me ligou, antes do Natal não me ligou. Então no Reveillon, dia 1º de Janeiro de 1999 foi o último dia que eu vi ele e minhas irmãs. Eu fui renegado de novo, agora pelo meu próprio pai.
Isso doeu muito, muito.
Voltei pra Cosmópolis, minha mãe havia descido para a praia. E eu fiquei numa praça, estagnado, imóvel, até as 5 da manhã...
Eu não acreditava naquilo.
Foi o pior dia da minha vida e eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. Após isso, tentei falar com ele muitas vezes, mas nunca mais consegui. Com Deus ao meu lado (se Deus é por nós...) dei a volta por cima.
Fui muito bem sucedido em tudo.
No namoro, no trabalho, na comunidade, na família, em tudo...
E entrei no grande propósito da minha vida, o Rosa de Saron.
A partir daí a maioria conhece. Hoje, minha mãe se separou do Eliseu.
Ele virara alcólatra e havia se tornado violento com ela e com meu irmão, e ela repleta de razão, se cansou.
Hoje, meu pai, Rogério, que quase morreu de infarto há 3 anos atrás, recebeu uma intimação da justiça.
Vai ter que fazer DNA.
Eu esperei com a maior das calmas a tempestade toda acabar e agora enfim, eu processo ele, não com ódio ou raiva, muito menos vingança, mas sabendo que existe uma justiça e eu faço questão que ele saiba que o filho que ele está perdendo é legitimamente dele.
Moral da história: Se minha mãe sequer pensasse em aborto (pq não pensou) eu não existiria.
Já que eu existo, então essa é minha história:
Eu tive tudo nessa vida para ser um marginal, um alcoólatra, no mínimo um cara depressivo..
Mas é como diz a música: Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai.
E eu cantei isso por anos. E a grande lógica: Foi provado por A + B e eu demorei muito pra entender.
Deus é o grande, imenso e presente, Pai da minha vida
FONTE: COMUNIDADE DO ORKUT NAÇAO ROSARIANA
TOPICO: HISTORIA DO GUILHERME DE SÁ
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Há Sempre uma escolha, Ha sempre um caminho.
Sempre tentamos buscar o caminho perfeito...
Dificil néh, para isso sempre temos que fazer escolhas.
Escolhas nunca sao faceis, porém tambem nao sao pra sempre;
Graças a nosso bom Deus temos a perfeiçao de concertar
Cada erro, cada estrofe de nossa vida que seja escrito por linhas tortas.
"Não sei se o que faço
Vai me fazer mudar
Pois minhas tristezas
Insistem em ficar
Mas busco em seus passos, forças pra voar
E pouso em seus braços sem medo de errar"
Musica: Folhas do Chao
Rosa de Saron
Buscar um novo caminho, e preciso ter forças,
E nao ter medo de errar.
Por isso buscamos ao Senhor...
Para aqueles timidos a Deus,
Busque conhece-lo nao importa por qual caminho seja,
So bastar seguir.
"Uma flor, um castelo, uma escada que me leve até
Onde você está, lá me ame e eu sinta..."
Musica: Meu Abandono
Rosa de Saron
TEXTO: Diogenes Zurc
Dificil néh, para isso sempre temos que fazer escolhas.
Escolhas nunca sao faceis, porém tambem nao sao pra sempre;
Graças a nosso bom Deus temos a perfeiçao de concertar
Cada erro, cada estrofe de nossa vida que seja escrito por linhas tortas.
"Não sei se o que faço
Vai me fazer mudar
Pois minhas tristezas
Insistem em ficar
Mas busco em seus passos, forças pra voar
E pouso em seus braços sem medo de errar"
Musica: Folhas do Chao
Rosa de Saron
Buscar um novo caminho, e preciso ter forças,
E nao ter medo de errar.
Por isso buscamos ao Senhor...
Para aqueles timidos a Deus,
Busque conhece-lo nao importa por qual caminho seja,
So bastar seguir.
"Uma flor, um castelo, uma escada que me leve até
Onde você está, lá me ame e eu sinta..."
Musica: Meu Abandono
Rosa de Saron
TEXTO: Diogenes Zurc
Sejam bem vindos!!!
Dandos as Boas vindas aos mais novos membros do Fã clube.
tchan tchan tchan tchan!!!!
E são eles:
Leonardo Macedo, de Aracaju;
Noelle Santana, de Ribeirópolis;
Patrícia Oliveira, de Estância;
Ane Oliver, de Estância e
Mônica, tbm da cidade de Estância.
Galera, esse espaço é nosso, participem!!!
domingo, 1 de maio de 2011
"Anjos das ruas, Anjos que nao podem sonhar"
onde a lata do lixo transforma-se em uma panificação...
Em busca de porcarias pra se alimentar.
Porém "A calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar"
Trecho: Anjos das Ruas
Rosa de Saron
A dor é maior quando se olha e não se exega....
Pessoas que passam e finge não ver, o que acontece.
Nem ao menos oferecem a mão para ajudar...
Onde elas dormem...
"Sem medo da morte o relento é seu lar"
Trecho: Anjos das Ruas
Rosa de Saron
"A cada passo sinto que esta mais longe
Mas não posso deixar de sonhar
Se esta tudo ao inverso, fora de lugar
o Outono transfomou-se inverno....
Os dias parecem voltar...
As ideias já estão vagas
E Seus olhos vendados de impedem de enxegar
De ver com clareza como tudo esta...
O que posso fazer pra tudo isso mudar?"
"Às vezes se esquecem que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar"
Trecho¹
Musica: Nunca Deixa de Sonhar
Diogenes Zurc
Trecho²
Musica: Anjos da Rua
Rosa de Saron
Você tem o poder de ajudar...
Basta querer, Basta Olhar, Basta lutar...
Você tem o poder de amar...
Isso e tudo.
Ver o Sorriso no rosto dessas crianças
Nao exixte reconpesa melhor...
Ver uma Criança Feliz...
TEXTO: Diogenes Zurc
ANALISE: Cibele Carvalho
ANALISE: Roseane Barreto
ANALISE: Vandson Marcelino
Em busca de porcarias pra se alimentar.
Porém "A calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar"
Trecho: Anjos das Ruas
Rosa de Saron
A dor é maior quando se olha e não se exega....
Pessoas que passam e finge não ver, o que acontece.
Nem ao menos oferecem a mão para ajudar...
Onde elas dormem...
"Sem medo da morte o relento é seu lar"
Trecho: Anjos das Ruas
Rosa de Saron
"A cada passo sinto que esta mais longe
Mas não posso deixar de sonhar
Se esta tudo ao inverso, fora de lugar
o Outono transfomou-se inverno....
Os dias parecem voltar...
As ideias já estão vagas
E Seus olhos vendados de impedem de enxegar
De ver com clareza como tudo esta...
O que posso fazer pra tudo isso mudar?"
"Às vezes se esquecem que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar"
Trecho¹
Musica: Nunca Deixa de Sonhar
Diogenes Zurc
Trecho²
Musica: Anjos da Rua
Rosa de Saron
Você tem o poder de ajudar...
Basta querer, Basta Olhar, Basta lutar...
Você tem o poder de amar...
Isso e tudo.
Ver o Sorriso no rosto dessas crianças
Nao exixte reconpesa melhor...
Ver uma Criança Feliz...
TEXTO: Diogenes Zurc
ANALISE: Cibele Carvalho
ANALISE: Roseane Barreto
ANALISE: Vandson Marcelino
Assinar:
Postagens (Atom)